O vereador Paulo Frange, que é médico cardiologista, tem leis e projetos voltados à Saúde pública, dentre eles o Obesidade Zero, que prevê a adoção de medidas de educação alimentar e controle da obesidade, a partir das escolas e das UBS’s, com a adoção de nutricionistas para acompanhar os pacientes destas unidades, entre outras ações.
Sabe-se que há um avanço nos fatores de risco decorrentes do excesso de peso e colesterol alto, por isso a necessidade de, cada vez mais, se ter preocupação com a reeducação alimentar das pessoas, alertando-as para a necessidade de adoção de hábitos alimentares saudáveis, com maior presença de frutas e hortaliças e menos gorduras saturadas à mesa e a prática de exercícios regularmente.
A preocupação de Frange e de boa parcela dos médicos já mostra resultados. Segundo o Vigitel 2014 (órgão do governo federal de vigilância dos fatores de risco de doenças crônicas), o brasileiro está se exercitando mais: há aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física. Neste ano, 35,3% dos entrevistados disseram dedicar pelo menos 150 minutos do seu tempo livre na semana com exercícios, enquanto o índice de 2009 era de 29,9%.
Ainda, segundo o Vigitel, os homens são mais ativos que as mulheres, 41,6% deles praticam o recomendado de atividade física contra 30% entre o público feminino. Os jovens, em ambos os sexos, são os que mais se exercitam, com índice de 50%.
A ideia de criar leis que alertem e eduquem as pessoas para uma vida mais sadia se justifica também porque ainda é alto o índice da população fisicamente inativa, ou seja, que não faz nenhum tipo de exercício, ou seja, 15,4% dos entrevistados.
Os mais inativos são os idosos, acima de 65 anos (38,2%), mas, 12% dos jovens de 18 a 24 anos disseram também não ter feito esforços físicos. E 25,3% das pessoas confessaram que passam mais de três horas do dia em frente à televisão.
O sedentarismo está relacionado ao crescimento de doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, 31% dos adultos com 15 anos ou mais, não são suficientemente ativos.
Esse índice no Brasil, segundo o Vigitel 2014, que soma apenas as pessoas com mais de 18 anos, é de 48,7%. O desafio assumido pelo Ministério da Saúde é reduzir esse percentual a 10% até 2025.
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente; o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.
Conheça as ações na saúde do vereador Paulo Frange autor do projeto de lei “Obesidade Zero” - programa de erradicação da obesidade, desde a infância, com uma série de medidas que pretendem atacar a obesidade em várias frentes.
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