Coordenador de Controladoria da COVISA depõe na reunião da CPI Prevent Senior

A reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Prevent Senior recebeu hoje (14/10), Luiz Artur Vieira Caldeira, Coordenador da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) para esclarecer que apenas os serviços de baixa e média complexidade são de competência da COVISA municipal. A vigilância sanitária do Estado é a responsável pelos hospitais e prontos socorros.

Na apresentação, chamou a atenção dos vereadores que em 2020, em cerca de 7.500 internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) 40% dos pacientes foram a óbito. Aqui estão inclusos os óbitos por doenças virais do tipo influenza (gripe) até coronavírus. A informação é de que essa média no município de São Paulo é em torno de 16%. Portanto, mais do que o dobro da mortalidade nos hospitais da Prevent.

O segundo depoente foi Carlos Roberto Candella, Supervisor do Departamento de Uso e Ocupação do Solo que afirmou não ter tido tempo suficiente para trazer informações mais precisas sobre regularização e funcionamento dos estabelecimentos da empresa. Dessa forma, o vereador PAULO FRANGE, relator da CPI, apresentou um requerimento solicitando oficialmente esses dados por unidade hospitalar e pronto socorro para que sejam apresentados na próxima reunião, que acontecerá dia 21/10.

A apresentação foi considerada pelos vereadores insuficiente e genérica. Além disso, outros dois requerimentos de sua autoria também foram apresentados. Solicitou o comparecimento de um representante do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado, e pediu o cruzamento dos dados contidos na PROAIM (SMS) e SIVEP (COVISA) quanto aos óbitos registrados no município dos anos de 2019, 2020 e 2021.

“O que nos preocupa são os números subnotificados dos óbitos. Vamos entender melhor sobre isso na próxima reunião. Além disso, teremos os esclarecimentos do Dr. Jorge Venâncio, Coordenador Nacional de Saúde da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) que falará sobre a pesquisa clínica em relação aos medicamentos utilizados na rede Prevent no enfrentamento da Covid-19. Na próxima semana teremos um cenário mais esclarecedor”, relata FRANGE.

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