O vereador Paulo Frange faz a entrega nesta segunda-feira, dia 4/12/2017, do Título de Cidadão Paulistano – a maior honraria da Cidade,ao Padre Eugenio Pirovano La Barbera, depois acrescido de “Maria”, pela sua dedicação pastoral e pela dedicação aos mais carentes. Ele aplicou recursos financeiros herdados de família na construção e manutenção da Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus.

Nascido na Itália, ele foi “chamado ao sacerdócio” após os 18 anos, quando estava noivo e a seis meses do seu casamento. Após a sua ordenação, logo se colocou à disposição para vir em missão ao Brasil, chegando à cidade de São Paulo em 25 de janeiro de 1979, atuando inicialmente na região de Santo Amaro. Nos anos 80 foi missionário junto aos índios Terena no Mato Grosso do Sul, no município de Naioroque, onde também fundou uma pequena igreja e ajudou a organizar a comunidade local.

Esteve em Londrina (PR) antes de voltar à São Paulo atuou no bairro de Santo Amaro, inicialmente coimo pároco da igreja Verbo Divino. Também liderou a construção da igreja da Sagrada Família, onde celebrava a chamada Missa da Cura, ou Missa dos Enfermos. Foi nomeado pelo Arcebispo D. Paulo Evaristo Arns, diretor da Renovação carismática Católica e esteve à frente por 10 anos à frente da Diocese de Santo Amaro.

Padre Eugênio que já tinha manifestado o dom da cura e ficou abalado com a morte do seu pai, e passou a fazer questionamentos sobre a sua fé e por causa disto se recolheu à Itália, até que, a pedido de um amigo, foi à cidade de Medjugorje, no sul da Bósnia, onde Nossa Senhora se apresenta como Nossa Senhora da Paz e ali vivenciou situações que reacenderam a sua fé.

No Brasil, de novo, fundo a Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus, justamente a pedido de Nossa Senhora Rainha da Paz em dois ramos de formação religiosa, masculino e feminino. Padre Eugenio La Barbera, acresceu então ao seu nome “Maria” - devido à sua devoção a Nossa Senhora.

O terreno e a infraestrutura física da Fraternidade foi erguida com recursos de sua herança, que passou a se dedicar à formação de novos sacerdotes e religiosas, ao mesmo tempo em que se preocupava em cuidar dos carentes locais. Desde a fundação, há 25 anos, oferece o Sopão aos mais pobres e partilha o que pode com esses em festividades de Páscoa, Natal e em outras datas comemorativas.

- “Tudo o que nos acontece nos favorece, se a gente não se aborrece e ainda agradece”, costuma dizer.

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