Após aprovação da Câmara Municipal de São Paulo na última quarta-feira (24/2), e a sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB) na sexta-feira passada (26/2) por meio da lei n° 17.553, a capital paulista efetivou a prorrogação por mais três meses do pagamento da Renda Básica Emergencial na cidade. A iniciativa foi criada para auxiliar aproximadamente 1,3 milhão de pessoas carentes e minimizar os impactos econômicos provocados pela pandemia da Covid-19.
QUEM TEM DIREITO
Quem poderá receber R$100, durante três meses:
As pessoas cadastradas até 30 de setembro de 2020 no Programa Bolsa Família, do governo federal. A medida também propõe o benefício aos trabalhadores ambulantes inscritos no programa “Tô Legal” e com o TPU (Termo de Permissão de Uso) regularizado.
O valor do benefício será pago por integrante de um grupo familiar, a média de cada família inscrita no Programa Bolsa Família na capital paulista é de três pessoas, ou seja, o auxílio será de aproximadamente R$300 por mês.
O texto inclui ainda o pagamento de R$ 200 por mês para cada pessoa com deficiência membro de um grupo familiar contemplada na proposta, independentemente da idade, exceto para o munícipe beneficiado com o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
COMO RECEBER
Os beneficiários legais não precisam solicitar o pagamento nem fazer cadastro. A renda emergencial será depositada automaticamente para quem tem conta na Caixa Econômica Federal (Conta Fácil, Conta Poupança Fácil ou Conta Poupança). Para as pessoas que recebem o benefício do Programa Bolsa Família, o procedimento para obter o auxílio municipal é o mesmo.
Já para quem não tem conta na Caixa, a orientação é receber o benefício por meio do aplicativo Caixa Tem. Outra opção é sacar o dinheiro diretamente em uma agência da Caixa. Neste último caso, é preciso apresentar um documento oficial com foto.