Vereador fala sobre a reabertura do comércio

A TV Câmara conversa com vereador Paulo Frange em tempos de pandemia. A entrevista feita de forma remota. 

Pergunta: Como o senhor avalia a retomada gradual da atividade econômica aqui na cidade de São Paulo?

- Resposta: Acho extremamente oportuno discutir esse assunto nesse momento. Estamos num momento pandemia e não chegamos ao seu pico e vamos chegar nele a qualquer momento, e nós vamos ter que tratar do assunto com responsabilidade. Portanto temos que ter um plano - e o plano é esse: até o dia 15 de junho nada abre, mas apresenta-se protocolo para que a gente possa fazer a atualização da retomada gradual das atividades.

 

Pergunta: Ainda há uma grande preocupação com os casos de óbitos?

Vereador Paulo Frange: Eu agora vou falar só com médico: o vírus, nós conhecemos pouco dele e, a cada  dia que passa, nos surpreende mais. Os cientistas estão avaliando as  variações e complicações. Não temos vacinas, não temos remédio, portanto, temos que respeitá-lo. 

Nossa maior preocupação agora é saber em que momento vamos ter o pico maior. Nós tivemos medidas importantes e temos a chance de reduzir a altura desse pico, portanto, hoje, com achegada dos novos respiradores, mais de 300 para cidade de São Paulo, estamos em situação confortável para absorver esse impacto, mas não significa que estamos fora do risco da pressão de novos casos, que devem ocorrer ainda em junho.

 

Pergunta: Agora (com a flexibilização) como o senhor vê a questão  do monitoramento e a fiscalização na retomada do comércio.

Vereador Paulo Frange: Fundamental. Não podemos deixar de ser sensíveis que a sociedade está cansada do momento da quarentena, embora saiba da responsabilidade de permanecer em casa. Temos quer apresentar uma proposta, pois não há nada pior que enfrentar uma grande tempestade sem ter um plano para sair dela. Nós temos um plano, projeto que só vai ser aplicado depois de descomprimido esse processo, quando se tiver segurança, mas será preciso acompanhar os indicadores, como o porcentual de leitos disponíveis e os novos casos  

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A entrevista feita de forma remota.