Prefeitura deverá traçar plano para ordenar os serviços das concessionárias
Os serviços de água, esgoto, águas pluviais, semáforos, gás, TV a cabo, telefonia e iluminação pública são essenciais na vida dos paulistanos. Ao andar pelas ruas, o que se vê são postes que mais se parecem com varais, ruas cheias de obras, a qualquer hora do dia, caixas de passagem de cabos e buracos nas ruas que resultam em acidentes de pedestres e veículos.
É pensando nos problemas de infraestrutura do município que o vereador PAULO FRANGE solicitou a Prefeitura de São Paulo, que encaminhe no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, um projeto que ordene a integração dessas prestadoras de serviço de forma inteligente, ou seja, com normas claras de como devem ser realizados os trabalhos. Tudo isso, através do PL 559/2021, apresentado em 24/08/2021 na Câmara Municipal de SP. Entre os objetivos do projeto está fornecer um ambiente equilibrado, sustentável e com uma paisagem urbana mais agradável, sem equipamentos que possam atrapalhar o bem-estar e/ou locomoção dos cidadãos.
A construção de galerias compartilhadas é a única solução para a cidade, ou seja, o aterramento de fios e todas as atividades das concessionárias em galerias únicas. Hoje, os únicos lugares em São Paulo que já funcionam dessa forma são a Avenida Paulista e a Avenida Faria Lima. O PL é parte integrante da legislação sobre Cidades Inteligentes, sendo que mais de 60% estão na Europa e apenas 8% na América do Sul.
Operações testes estão sendo realizadas a fim de encontrar uma solução e padronizar o trabalho das concessionárias, como no parque tecnológico Sapiens, localizado em Florianópolis, Santa Catarina, em que já foi possível observar a possibilidade de transformar o esgoto em gás. Esses estudos mostram que apesar do elevado custo de implantação das galerias técnicas subterrâneas de início, em longo prazo se faz mais econômico em comparação à construção de valas simples, sem diversas modificações sempre que um reparo for necessário.
Desenvolvido porMaicon Moura.