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TARIFA ZERO é transporte para todos; Vereador Paulo Frange apoia a iniciativa

Ontem, quarta-feira (3/5), durante reunião da Comissão de Finanças e Orçamento, presidida presidida pelo Vereador PAULO FRANGE, recebeu-se a representante do MPL (Movimento Passe Livre), Milena Souza e o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo durante a gestão Luiza Erundina (1989-1993).

 

Considerado o pioneiro da tarifa zero – foi dele o primeiro projeto para implantação da gratuidade nos ônibus na capital, Gregori falou sobre o atual modelo de transporte coletivo da cidade e esclareceu as diferenças entre o preço da tarifa e custos do serviço. Também ficou evidente a necessidade de uma lei federal para tratar do tema, como é o caso da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 90/2011, que tramita no Congresso Nacional e introduz o transporte como direito social.

 

Já a representante do MPL, Milena Souza, fez críticas ao modelo de transporte público vigente, que, segundo ela, fica mais excludente em função do aumento das tarifas e do crescimento da população em vulnerabilidade social.

 

“A implantação da gratuidade no transporte público é um caminho sem volta. Já são 70 cidades no país que adotaram a tarifa zero. É possível torna-la realidade na cidade de São Paulo”, afirmou Paulo Frange.

Tarifa Zero na Capital deve ser implantada de forma gradual e responsável

Mais uma reunião da Subcomissão da Tarifa Zero, presidida pelo Vereador PAULO FRANGE e vinculada à Comissão de Orçamento e Finanças da CMSP, que estuda a possibilidade de implantação da gratuidade no transporte público da capital.

 

Ontem, quarta-feira (18/4), os convidados foram Wesley Nogueira, Secretário executivo do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), e Thiago Gomes, empresário e especialista em mobilidade urbana, autor de artigo que trata sobre o tema.

 

Gomes defende que a capital tem condições de implantar a gratuidade no transporte coletivo, mas de forma gradual. Ele reforçou questões que passam pela implantação de tarifas gratuitas nos bairros, as dificuldades do transporte metropolitano integrado à EMTU e a criação de uma entidade que reúna o governo federal, estado e municípios para debater essas questões.

 

Wesley Nogueira propõe a criação do SUMU (Sistema Único de Mobilidade Urbana), que tem como base o financiamento público do transporte coletivo, similar ao SUS, reunindo os entes federais.

 

“Dá pra fazer? Sim! E vou batalhar para isso acontecer”, disse Paulo Frange.

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