A apneia do sono acomete 30% da população no mundo. Em São Paulo, a pesquisa mostrou 32,8%, sendo que 7% tem apneia grave. Isso acontece pela obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores com interrupção da passagem do fluxo de ar. O ruído característico é o ronco.
Os sintomas mais comuns são cansaço, sonolência, irritabilidade e há aumento do risco de hipertensão arterial, obesidade, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio.
O diagnóstico é feito com exame de POLISONOGRAFIA, onde o paciente dorme no laboratório com monitoramento. O tratamento vai desde o uso de um aparelho para dormir (CPAP), dispositivos orais que impedem que a língua “caia” durante a noite e estreite a passagem do ar e até cirurgias.
Aprovei em São Paulo, a Lei 16.342/15 que institui o PROGRAMA DE ATENDIMENTO A PESSOAS COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO, a Lei da Apneia, para que possamos oferecer do diagnóstico até o tratamento para os usuários do Sistema Único de Saúde.
Hoje, no Brasil, o tratamento da apneia não tem financiamento próprio, o que leva com muitas vezes a busca por decisão judicial (liminares).
Com a Lei da Apneia, São Paulo será o primeiro município do Brasil a oferecer o fim deste sofrimento para a população, além do alto custo para a saúde.
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Paulo Frange é médico e vereador de São Paulo, no seu quinto mandato.