Hospital Brasilândia já muda a paisagem do bairro

O prefeito João Doria anunciou (em 16/ago.2017) a retomada das obras do Hospital Brasilândia. “Mesmo com o rombo orçamentário, conseguimos viabilizar recursos para dar continuidade à construção do hospital” – disse ele na época. Paralisada desde o final do ano de 2016, a obra subiu rapidamente, destacando-se na paisagem local, e a expectativa é abrir, ao menos o pronto-socorro da nova unidade ainda neste ano de 2018.

Os recursos da primeira parte da obra vieram da venda de um terreno da Prefeitura que pertencia ao Hospital São Camilo, na zona norte paulistana – e que aconteceu graças à articulação do vereador Paulo Frange (PTB), que é o defensor desta obra há mais de uma década. Ele está feliz com a retomada das obras. “Quero compartilhar a alegria que temos em ver as obras do nosso sonhado Hospital da Brasilândia avançando. Uma vitória por vez. E não desistir nunca”, disse.

VISITA

Em 6/set.2017 o vereador Paulo Frange (PTB), o secretário adjunto de serviços e obras Luiz Ricardo Santoro, e integrantes da comunidade, como Lúcio Neves, Doroti Luciana, do Conseg, Cleuza Amorim, entre outros, estiveram no canteiro de obras, nos primeiros dias da retomada. Hoje (janeiro/2018) nota-se o grande avanço feito em pouco mais de três meses.

METRÔ

- “Com as mudanças feitas, o Hospital irá ganhar  leitos, de 250 irá para 300. A unidade representará um avanço na integração de uma estrutura hospitalar com um terminal de ônibus e metrô. Nenhum hospital foi inserido no meio de um complexo de mobilidade urbana dessa qualidade. É um verdadeiro “case” que serve de exemplo no País.” – Destacou o vereador e médico Paulo Frange.

PRIORIDADES

Foi priorizado na construção, duas alas do hospital: o pronto-socorro e o hospital-dia, para cirurgias que exigem internação de apenas um dia - e deverão estar prontas até meados do ano deste ano. Dr. Paulo indicou ao Orçamento deste ano R$400 milhões e indicou e foi acatada a indicação de recursos PPA – Plano Plurianual para os próximos 4 anos, os seguinte valores: R$70 milhões (para 2018); R$70 milhões (2019); R$50 milhões (2020) e R$50 milhões (para 2021)  - que garantirão recursos para sua implantação e funcionamento.

FUNÇÃO

Dr. Paulo Frange explicou a função do Hospital da Brasilândia, assim como todos os da Prefeitura: É um hospital de média complexidade, ou seja, não fará transplantes, cateterismo, que é função de hospitais de porte do Mandaqui, por exemplo.  

- Para a Brasilândia é mais importante ter um a ala psiquiátrica, como terá, ou uma maternidade, que serviços mais complexos, que ocuparia grande espaço do prédio e não teria os equipamentos necessários - completou.

FATOR TÉCNICO

Um fator técnico que não pode ser mudado: as ruas de entorno de hospitais tem que ter no mínimo 13 metros de largura, para tráfego de ambulância, caminhão de oxigênio etc., o que não ocorre na Rua Augusto José Pereira (ao lado do Hospital) e isso foi determinante para que a desapropriação que ali ocorrerá não pudesse ser revertida, como queria e tentou o vereador Paulo Frange.

VALORIZAÇÃO

O vereador, que foi relator da Lei de Zoneamento, disse ainda que, antes da linha do Metrô passar por ali e uma das estações ser determinada para esse local, anexo ao Hospital, o metro quadrado não era valorizado, mas, após a nova Lei, todo entorno de linha de metrô ou corredor de ônibus (600 metros de raio) se tornou Zona Eixo de Estruturação Urbana, e ganhou benefícios, como a permissão de construção de prédios de até 4 vezes o tamanho do terreno, ao contrário de outras áreas, onde a permissão é para apenas duas vezes.

- “Isso valorizou todo o entorno da linha do metrô e se tornou a menina dos olhos do mercado imobiliário”. Disse.

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