Risco de infarto no inverno é maior entre idosos

*Por Dr. Paulo Frange.

No inverno, a mortalidade por infarto do miocárdio aumenta 30 por cento, isso em temperaturas abaixo de 14 graus – e quanto maior a idade, mais o corpo tem dificuldade de fazer a termoregulação do seu organismo. Nós temos sensores capazes de organizar tudo isso – mas, quanto mais idoso, a dificuldade aumenta - e com mais de oitenta anos, o risco é muito maior.

O risco é maior ainda para quem tem doenças prévias: hipertensão, diabetes e para quem têm doenças na coronária, angina, infarto, ou já colocou stend e ponte de safena.
Mas, tudo pode ser pior, se o paciente for fumante – felizmente as pessoas mais velhas têm abandonado o cigarro, segundo estatísticas.

Doenças cardiovasculares mais comuns nesta época do ano é a angina, que é aquilo que precede ao infarto, e o infarto do miocárdio, portanto, todo idoso que queixar-se de dor em parte do peito que caminha para o braço esquerdo, principalmente pela face interna do braço tem que chamar imediatamente o atendimento médico de urgência, o Samu, ou levá-lo ao pronto-socorro mais perto.

Nesse momento, o melhor médico do mundo é aquele que está bem pertinho, porque entre acontecer, no episódio da dor de um infarto e a morte súbita, que é mais frequente nestes casos, o tempo é muito curto.
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*Dr. Paulo Frange é médico cardiologistas e vereador de São Paulo em seu sexto mandato.

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