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Vereador Paulo Frange destaca os riscos do transporte por motocicleta sem regramento em entrevista à Rede Globo

Em entrevista concedida à Rede Globo, veiculada na noite de ontem, terça0feira (28/5), o vereador Paulo Frange abordou um dos desafios mais urgentes da mobilidade urbana paulistana: a regulamentação do serviço de transporte de passageiros por motocicleta — atividade atualmente proibida por decisão judicial na cidade de São Paulo.

 

Apesar da crescente demanda por esse tipo de transporte nas grandes cidades, inclusive na capital paulista, a falta de regulamentação tem gerado impactos graves. “Nós temos que fazer uma regulamentação bem clara, que assegure ao passageiro a garantia de que ele vai chegar ao destino. O grande problema nosso é que nos lugares onde não havia nenhum tipo de regulamentação, não para o aplicativo, mas para a prefeitura que autorizou, do ano que autorizou em relação ao ano anterior, que apenas tinha motofretismo, dobrou o número de acidentados com óbito, inclusive”, alertou o parlamentar.

 

Frange ressalta que, embora a regulamentação não elimine os riscos por completo, ela é fundamental para reduzir danos e proteger vidas, especialmente nas regiões periféricas da cidade, onde o sistema viário é mais precário e a sinalização muitas vezes inexistente.

 

“Se a gente levar esse assunto apenas para os extremos da cidade, das pontas dos terminais até dentro das comunidades, nós vamos encontrar um sistema viário mais precário, com menos sinalização, com riscos maiores, com aclives e declives maiores. Portanto, o risco acaba sendo transferido de local e não o reduz”, explicou.

 

Como relator da Subcomissão de Transporte por Motocicleta da Câmara Municipal, Frange defende que o tema precisa ser debatido com profundidade, reunindo especialistas, profissionais da saúde, representantes dos trabalhadores e da população.

 

A proposta de regulamentação busca garantir segurança jurídica e operacional para o serviço, além de assegurar a proteção dos usuários e dos profissionais envolvidos, estabelecendo critérios mínimos para atuação e fiscalização.

 

Confira a reportagem na íntegra: clique aqui.

 

Imagem: Reprodução / TV Globo

 

 

Jardim Peri celebra seus 74 anos com solenidade e homenagens a personalidades que constroem a história do bairro

Na noite da última segunda-feira (19), a comunidade do Jardim Peri viveu um momento de grande emoção e reconhecimento. Em solenidade comemorativa aos 74 anos de fundação do bairro, foram homenageadas 15 personalidades e instituições que se destacam por suas contribuições ao desenvolvimento social, cultural e comunitário da região.

A cerimônia, uma iniciativa do vereador Paulo Frange, contou com a presença de autoridades, lideranças locais e moradores. Durante o evento, o parlamentar realizou a entrega de placas comemorativas aos homenageados, reconhecendo publicamente o impacto positivo de cada um deles na história do bairro.

Vereador Paulo Frange discursa durante a solenidade em comemoração aos 74 anos do Jardim Peri

 

Um pouco da história

O Jardim Peri completou 74 anos no último dia 7 de maio. A origem do bairro remonta ao desmembramento de duas grandes fazendas pertencentes ao empresário Peri Ronchetti, cujo nome batiza o bairro e sua principal avenida.

O loteamento da área teve início na década de 1940, atraindo moradores de bairros como Santana, Casa Verde, Cachoeirinha e Peruche. O desenvolvimento urbano e populacional acelerou a partir da década de 1970. Hoje, o Jardim Peri é predominantemente residencial, com uma forte presença comercial na Avenida Peri Ronchetti.

 

Homenageados da noite

Confira a relação dos homenageados que receberam o reconhecimento durante a solenidade:

 

  • Ana Maria Cristina de Lima Coimbra Luciano (Cris Coimbra)– Educadora social, presidente da UMAJA e conselheira participativa da Subprefeitura. Atua em prol da inclusão e do fortalecimento de vínculos comunitários.
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  • Angela Nunes de Assis– Assistente Social e gerente do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no Peri Alto. Destaque na articulação de redes de proteção social e coordenação da Rede de Solidariedade durante a pandemia.
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  • Associação Todos Unidos pela Vida (ATUV)– Representada por Willian da Silva Nunes. Fundada em 2020 no Peri Alto, realiza ações solidárias e cidadãs com apoio comunitário.

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  • Carlúcia Soares de Jesus Freitas– Agente comunitária de saúde da UBS Vila Dionísia I. Homenageada em nome de todos os agentes pela dedicação exemplar à saúde pública.

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  • Cloves Caroba Silva– Morador histórico do Jardim Peri, é líder comunitário e proprietário de academia que promove saúde e bem-estar.

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  • Comunidade Evangélica Pescadores de Alma (CEPA)– Representada pelo Pastor Jair Gil Amorim. Destaque pelo trabalho espiritual, social e cultural com o Instituto Nós Podemos.

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  • Daniele Ferreira Vilas Boas– Mãe solo e liderança comunitária, atua em projetos sociais e mobilizações no bairro desde 2017.

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  • Danilo da Silva Paixão– Morador da Comunidade Sucupira, representa o bairro em torneios de dominó, fortalecendo o orgulho local.

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  • Dilma Lopes de Sousa– Referência na Escola Estadual Alfredo Gomes, atua no acolhimento de famílias e promoção do diálogo entre comunidade e escola.

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  • Émerson Ferreira Guedes– Morador do Jardim Antártica, criou uma lan house na Comunidade da Condessa, onde realiza ações sociais.

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  • Fábio dos Santos de Sousa– Atua há mais de 15 anos com juventude e transformação social. Estudante de Serviço Social e liderança em movimentos comunitários.

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  • João Macedo de Mattos Filho (“Bochecha”) – in memoriam– Representado por Rafael de Souza Mattos. Fundador da Associação e do Bloco Família Santa Cruz, deixou legado no esporte, cultura e inclusão social.

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  • Núcleo de Convivência do Idoso São Francisco de Assis (NCI)– Representado por Roziane Soares. Instituição que acolhe e promove cidadania para a população idosa no bairro.

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  • Produtora Jóia Rara– Representada por Wilson Braz da Costa. Criada por Will Soldado, promove arte e empoderamento da juventude periférica através da música.

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  • Sandra Regina Ventura– Mãe solo e membro ativa da comunidade, é um dos pilares do Instituto Jardim Peri por sua dedicação às causas sociais.

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