Ponte Pirituba-Lapa, uma obra marcante para Pirituba.
No início do ano, o vereador Paulo Frange esteve no canteiro de obras da Ponte Pirituba-Lapa – ele foi o parlamentar que atuou para viabilizar recursos para a sua construção na Marginal Tietê, altura do Shopping Tietê Plaza, incluindo a ponte como beneficiaria dos recursos gerados pela Operação Urbana Água Branca.
Na época da visita e, segundo informações colhidas no local com engenheiro responsável, Reginaldo Júnior, do consórcio construtor (EIT/Constran), a Ponte deveria ficar pronta até o final deste ano de 2020.
Estavam então sendo feitos os pilares de sustentação e a concretagem da infraestrutura, que terminaria até o final de fevereiro/2020, em seguida seria feita a transposição de um lado ao outro, unindo a Av. Raimundo Pereira de Magalhães no local onde, no passado, existiu a antiga ponte de madeira.
Entretanto o MPSP – Ministério Público de S. Paulo encontrou problemas no projeto, no que se refere a ausência de um diagnóstico dos impactos que serão gerados pela implantação do empreendimento, já que as alterações no projeto executivo (como a inclusâo de alças, um pedido da população) e a inversão do cronograma em fases do empreendimento não foram objeto de análise no EIA - Estudo de Impacto Ambiental.
A ação tramita com o número 1013465-02.2020.8.26.0053” – segundo informou o Núcleo de Comunicação Social do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Foi em 12/3/2020, que a liminar judicial do MPSP impediu o prosseguimento dos trabalhos – impondo ainda a necessidade de se fazer uma nova audiência pública para debater o tema com a população. Com a pandemia, tudo ficou estancado.
Com a paralização pelo Ministério Público , e as interrupções e aumento da morosidade nesse período de pandemia, a discussão se arrasta. Vai encarecendo a obra e o sofrimento com o tempo de viagens na região, continua grande.
Acredito no bom senso do judiciário, deixando claro, o que tem que ser feito para retomada.
Saiba mais em:
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Finalmente!!!
Só teremos paz e ficaremos livres do coronavírus, após vacinação. Há muito esforço e investimento da comunidade científica. São 141 propostas até agora.
Mas, para nós brasileiros, até o momento, são duas as maiores chances de vacinas.
Há outras pesquisas no país, de vacinas nossas, em fase pré-clínica ou seja, ainda vai tempo e depois terá que passar pela fase de teste em humanos, a fase 3.
Imagine então, vacinar 7,5 bilhões de pessoas no mundo. O importante é que o programa vacinal nosso, já é reconhecido como de muita eficiência, e em breve usaremos a vacina, como a de gripe dos tempos atuais.
Para nós, interessa as duas. São tecnologias diferentes e conceitos diferentes, mas com o mesmo sucesso na imunização. Essas são com certeza até o momento, as duas prováveis vacinas que usaremos. Que seja breve.
Mas, até a produção, distribuição e vacinação da população num país continental como o nosso, temos uma boa caminhada pela frente.
Com um milhão de infectados, o Brasil é o segundo maior em número de infectados e mortos. São 45 mil mortos, com cerca de 450 mil pacientes já “curados”.
São 27 Estados, cada um conduzindo com seus protocolos e dentro das condições instaladas e de capacidade de enfrentamento da doença. O que está claro, é que passamos para o momento da interiorização da doença. O maior problema agora, é enfrentar a doença, em cerca de mais de 30% dos municípios que estão no interior do país , sem leitos de UTI e que dependerão de transporte em AMBULÂNCIAS e até AVIÕES , para as cidades com mais recursos.
Nenhum outro pais no mundo , tem uma realidade comparável com a nossa. Somos um caso único, quanto às condições climáticas, topografia, malha rodo hidroviária, além do tipo de habitações que temos, nas periferias e nas regiões mis pobres, onde o isolamento ou distanciamento, é quase impossível. Isso sem contar com o perfil do nosso brasileiro, da informalidade, que não terá como cumprir com o apelo do distanciamento, por depender do trabalho do dia, o sustento de sua família.
A PANDEMIA, escancarou nossas diferenças sociais, nossos abismos, nossas diferenças. Temos muito por fazer nesse país, no PÓS PANDEMIA.